Giulio Regeni: doze meses em busca de uma verdade
Há um ano, em 3 de fevereiro de 2016, o corpo de Giulio Regeni, Estudante de doutorado na Universidade de Cambridge que desapareceu no Cairo alguns dias antes.
Estudos no exterior, conhecimento de línguas, o forte vínculo com a família e os escritos sobre lutas sindicais. É quem era Giulio Regeni. Um jovem italiano que decidiu deixar a Itália e perdeu a vida.
Quem queria esse italiano de XNUMX anos que estava no Egito para fazer uma pesquisa sobre os sindicatos independentes do país africano morto?
Uma das hipóteses mais acreditadas é que o objetivo do Regeni foi quase "acidental", como acredita a jornalista Antonella Beccaria, autora junto com Gigi Marcucci da linroinvestigação intitulada Die in Cairo di Castelvecchi.
Segundo algumas fontes, a figura de Giulio pode ter sido indicada por um aparato de inteligência ocidental com o objetivo de prejudicar as relações comerciais entre a Itália e o Egito, que eram muito sólidas até o assassinato de Regeni. Basta dizer que nosso país tem enormes interesses econômicos nessa área, como o campo de petróleo descoberto pela Eni na costa egípcia.
A verdade sobre a morte de Giulio Regeni
Certamente uma coisa é certa. Giulio Regeni foi submetido a torturas que contam uma história precisa.
O jovem italiano estava nas mãos dos serviços secretos egípcios. A história do jovem é semelhante às outras. Em 25 de janeiro de 2016, quando Giulio desaparece, é encontrado o corpo sem vida de um homem, um engenheiro considerado dissidente político pelo regime de al-Sisi. Tinha os mesmos sinais de tortura encontrados posteriormente no corpo de Giulio.
O papel da Universidade de Cambridge
O da Universidade de Cambridge é uma das questões que permaneceram obscuras. A universidade inglesa não expressou um desejo específico de colaborar com o judiciário italiano. Faltaram respostas dos representantes acadêmicos de Giulio.
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