O cinema, ao longo das décadas, habituou-nos a bons filmes, alguns dignos de nota, mas poucos podem ser considerados verdadeiras obras-primas. Um deles é Era uma vez na america di Sergio Leone, lançado nos cinemas em Junho 1 1984, Ou anos 37 atrás. É um filme fascinante, cheio de emoções, que traça a história de um grupo de gangsters no New York do proibição, até a década de 60. O filme é bem estudado ao pormenor, desde a configuração à escolha do elenco, entre rostos já consagrados e menos conhecidos. Passamos do protagonista Robert De Niro (David "Noodles" Aaronson), já vencedor de 2 prêmios da Academia até muito jovem Jennifer Connelly no papel de Deborah. Além disso, para fazer de Era uma vez na América uma obra-prima é a trilha sonora assinada pelo maestro Ennio Morricone, que já havia colaborado várias vezes com Sergio Leone.
A gênese de Era uma vez na América
Era uma vez na América é o capítulo final do "Trilogia do tempo”Começou com Era uma vez no Oeste (1968) e descendo a cabeça (1971). O filme é inspirado no romance "Mão armada"(Os capuzes), autobiografia do gangster Harry Gray. Leone já tinha a intenção de fazer um filme desse gênero, já no início dos anos 70, mas encontrou a inspiração certa apenas no livro de Gray. A filmagem foi menos problemática do que a escrita do roteiro (bastante problemática). Estes duraram cerca de 10 meses, a partir de Junho 1982 ad Abril 1983, e as cenas foram filmadas entre EUA, Localização: Canadá, Brasil e Itália (Roma e Veneza) Existir três versões de Era uma vez na América: o original, de minutos 218, o reduzido de minutos 139 e a extensão de minutos 246. Este último, assumido pelos herdeiros de Sérgio Leone em 2012, Presentes 26 minutos adicionais (inédita) em comparação com a versão editada pelo próprio diretor.
O filme no inicio não teve muito sucesso de bilheteria nos Estados Unidos (principalmente porque chegou aos cinemas em versão abreviada), mas foi posteriormente reavaliado. Hoje é de fato considerado um verdadeiro culto, tanto na Itália quanto no exterior. Sergio Leone soube contar uma história inesquecível, que embaralha violência, amizade, amar e morte. Apesar de já terem se passado 37 anos, o filme ainda é muito popular e é considerado por unanimidade uma obra de arte atemporal. O filme de Sergio Leone é uma obra-prima de assistir e se relacionar, capaz de oferecer novo alimento para o pensamento, principalmente graças ao seu final aberto. Era uma vez na América não é apenas a história de uma América que agora desapareceu, mas também o símbolo de um cinema autêntico sempre muito procurado, mas agora difícil de recriar. Parabéns ao filme do mestre Sergio Leone.